sexta-feira, março 02, 2012

Bastidores da animação Valente do Disney Pixar



Desde “Toy Story”, os filmes da Pixar Animation Studios foram protagonizados por homens. Woody, Buzz, Sulley, Mike, Flint, Sr. Incrível e muitos outros habitam no imaginário popular, mas poucas mulheres fazem parte da história do estúdio.
A esposa de John Lasseter, Nancy, pediu ao marido que criasse fortes personagens femininas com quem pudesse se identificar. Assim surgiram Jessie, a vaqueira de “Toy Story 2” e “Toy Story 3”, e Holly Caixa de Brita, a espiã de “Carros 2”, mas nenhuma delas era a principal estrela de seus filmes. Agora, em “Valente”, uma garota, finalmente, assume a liderança.
A revista Time esteve no escritório da Pixar para conferir os bastidores da nova animação, que está em desenvolvimento desde 2004. E o principal objetivo do estúdio é levar garotos e garotas aos cinemas. Um filme de princesa, especialmente da Disney, é um grande atrativo para o público feminino, mas por que os meninos sairiam de suas casas para ir ao cinema? “Porque é incrível! É muito incrível! Tem luta de urso!,” responde Lasseter.
E essa ambição da Pixar ocasionou a troca de diretores de “Valente”. Brenda Chapman teve a ideia, escreveu o roteiro e apresentou para a Pixar, que ficou receosa sobre ser uma estória de princesa, mas comprou a ideia por ter luta de espadas e um urso enorme. Mark Andrews substituiu Chapman na direção para dar mais veracidade às cenas de ação. Ambos serão creditados como codiretores.
Confira, abaixo, algumas fotos e detalhes da produção do animado, disponibilizados pela revista. Clique nas imagens para ampliar.


Apesar de a produção ter sido formalmente anunciada em 2008, o trabalho em “Valente” começou anos antes. Na figura acima, os diretores, Mark Andrews e Brenda Chapman, e o codiretor, Steve Purcell, relaxam na grama alta durante a viagem de pesquisa da empresa à Escócia em 2006.


Animadores (da esquerda para a direita) Travis Hathaway, Ken Kim, Daniel Campbell, Terry Song e Carlo Vogele usando kilts, como parte da rotina de toda sexta-feira.


Diretor Mark Andrews (centro) guia membros da equipe nas técnicas de luta com espadas, no exterior do escritório da Pixar em Emeryville, Califórnia. Andrews serviu como consultor não oficial para Chapman, que escreveu o roteiro e mostrou a ideia para a Pixar, na maioria dos detalhes de ação do filme.


Steve Pilcher, designer, e Mark Andrews, diretor, durante a revisão da iluminação. Para este longa-metragem, Pixar reescreveu seu sistema de iluminação, o que melhorou as partes mais trabalhosas da animação, como o cabelo vermelho da protagonista.


John Lasseter, o chefe criativo do estúdio, conversa com Katherine Sarafian (produtora) e Mark Andrews (diretor) no átrio da Pixar.


Katherine Sarafian participa de uma aula de arco e flecha no Parque Golden Gate, em São Francisco, em Novembro de 2006. Os ciclos de produção da Pixar são maiores do que os de live-action (aproximadamente quatro anos) e datas de lançamentos, geralmente, são alteradas para maior atenção aos detalhes.


Nem todas as cenas recebem o tratamento de storyboard, mas esta, chamada “O Prêmio”, se aproxima da cena que aparecerá no filme concluído.

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